UNIÃO
Pelo Espírito Emmanuel.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Seara dos Médiuns. Lição nº 46. Página 141.
Estudos e Dissertações em torno da Substância Religiosa de “O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec.
Capítulo XXXI – Dissertação XX. Reunião pública de 24/06/1960.
Compadece-te e ajuda, a fim de que possas servir na união para o bem.
Não fosse a bondade do lavrador que ampara a semente seca, não receberias na mesa o conforto do pão.
Não fosse o trabalho do operário que assenta tijolo por tijolo, não disporias de segurança, no alicerce do próprio lar.
Isso acontece nos elementos mais simples.
Repara, porém, a atitude da vida para que ninguém falte à comunhão do progresso.
Não condena ela o paralítico porque não ande. Dá cadeira de rodas.
Não malsina os olhos enfermos. Brune lentes protetoras.
Não relega os mutilados à própria sorte. Faz recursos mecânicos.
Não se revolta contra os ignorantes que lhe torcem as diretrizes. Acende a luz da escola.
Não aniquila os loucos que lhe injuriam as leis. Acolhe-os generosamente no regaço do hospício.
Imitando o sentimento da vida, sejamos, uns para os outros, quando preciso, a muleta e o remédio.
Olvidemos os defeitos do próximo, na certeza de que todos nos encontramos sob o malho das horas, na bigorna da experiência.
Tolerância é o cimento da união ideal.
E só a união faz a força.
Entretanto, há força e força. Reúnem-se milhões de gotas e criam a fonte. Congregam-se milhões de fagulhas e formam o incêndio.
Pensa um pouco e entenderás que é sempre muito fácil ajuntar os interesses da Terra e fazer a união para o bem da força, mas apenas entesourando as qualidades do Cristo na própria alma é que nos será possível, em verdade, fazer a união para a força do bem.