O VELHO e O NOVO TESTAMENTO
Pelo Espírito Emmanuel.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Coletânea do Além. Lição nº 46. Página 108.
Entre o Velho e o Novo Testamento encontram-se diferenças profundas e singulares, que se revelam, muitas vezes, como fortes contrastes ao espírito observador, ansioso pelas equações imediatas da experiência religiosa.
O Velho Testamento é a revelação da Lei.
O Novo Testamento é a revelação do Amor.
O Velho Testamento consubstancia elevadas experiências dos homens de Deus, que procuravam a visão verdadeira do Pai e de sua Casa de infinitas maravilhas.
O Novo Testamento representa a mensagem de Deus a todos os que O buscam no caminho do mundo.
Com o Velho Testamento, o homem bateu à porta da morada paternal, perseguido pelas aflições, que lhe flagelavam a alma, atribulado com os problemas torturantes da vida.
O Evangelho é a porta que se abriu, para que os filhos amorosos fossem recebidos.
No Velho Testamento, a estrada é longa e, vezes sem conta, as criaturas humanas desfaleceram entre os sofrimentos e as perplexidades.
No Novo Testamento, é a estrela da manhã espiritual, resplandecendo de amor infinito, no céu de uma nova compreensão.
No Velho Testamento, é o esforço humano.
O Evangelho é a resposta Divina.
A Bíblia reúne o trabalho santificador e a coroa da alegria. O Profeta é o Operário. Jesus é o salário na Revelação Maior.
Eis porque, com o Cristo, se estabeleceu o caminho, depois da procura torturante.
E é por esse caminho que a alma do homem se libertará da Babilônia do mal, que sempre lançou o incêndio no mundo, em todos os tempos.
A Bíblia, desse modo, é o Divino Encontro dos filhos da Terra com o seu Pai.
Suas imagens são profundas e sagradas.
De suas palavras, nem uma só se perderá.
Um dia, no cimo do monte da redenção, os homens entregar-se-ão, de braços abertos, ao seu Salvador e a seu Mestre.
Então, nessa hora sublime, resplandecerá, para todas as consciências da Terra, a Palavra de Deus.