Mensagem psicografada na Reunião Mediúnica de 28/02/2020, no CENTRO ESPÍRITA JESUS DE NAZARÉ

“Meus amados irmãos, que a paz do grande Mestre esteja conosco”.
Hoje venho trazer-lhes algumas palavras e espero que possamos refletir e sobretudo que estas reflexões nos levem as mudanças. Não mudanças abruptas, diante da consciência que temos de quão difícil é a reforma de nossa essência àquilo que realmente somos. O que objetivamos nessa noite é que possamos retornar a nossos lares com olhares mais serenos e mãos mais apaziguadoras.

Queridos, diante de nossa evolução espiritual, por vezes nos colocamos em condição de maior aprimoramento diante dos animais, também filhos do mesmo Pai.
Mas tomemos-os como exemplo. Observem os pássaros. Após lançarem mão do zelo e do cuidado com os filhotes, deixam-os voar. Os filhotes depois de receberem o alimento do carinho e do cuidado, entendendo com isso o sentido do amor ao próximo, voam. E cada um, pais e filhotes voam a jornadas distintas. Cada um cumprindo sua jornada, Voando por ares que lhes são necessários.

A matilha. Observemos a matilha que caminha junto para que melhor enfrentem os desafios da sobrevivência, mas que ao finalizarem sua jornada, desbravam novos caminhos sem apego e sem perder de vista toda a sua condição primitiva: sobrevivência.

As abelhas, que do seu trabalho, extraímos o verdadeiro e puro mel, que tão bem alimenta a todos nós que nos colocamos em condição de privilégio diante delas. As abelhas não perdem jamais a certeza que lhes fora ensinado: trabalho é que gera o fruto.

Portanto queridos, entendamos que é em nosso lar, com nossa família, pais e filhos que aprendemos o verdadeiro amor. E fora Deus que com sua soberana sabedoria e misericórdia permitiu-nos e nos presenteou com o seio da família. Afinal não há lugar melhor para depurarmos o sentimento sublime do verdadeiro e singelo amor. Por isso, olhem aos seus como os pássaros olham a seus filhotes. Na certeza de que os momentos que agora com eles vivência, podem amanhã não mais serem possíveis viver, pois eles irão voar para outra jornada que talvez seja distinta da sua. Se não consegues por vezes alimentar aos seus com abraços, beijos e afagos carinhosos, permita ao menos que eles recebam suas preces e vibrações de amor. Deus reconhecerá seu esforço e certamente lhe auxiliará e recompensará.

Lembremos que assim como a matilha, devemos caminhar juntos. Não é possível que você caminhe sozinho. Você não sobreviverá. Portanto, olhe para sua família e valide a todos eles pelo preenchimento que eles lhes dão. Sim. Eles são necessários para o seu adiantamento e para sua sobrevivência. Se não consegues olhar a eles e assim poder dizer, ao menos reconheça pela refeição fresca, pelo apoio concedido ou pelo simples sorriso. Sentirás na energia quão bem fará ao lar que habitas.

E por fim, mas não menos importante, não esqueçamos do trabalho. Quando trabalhas em favor do outro é em favor de si e dos seus que trabalhas. E assim como a abelha produz o mel através de seu trabalho, podes também conceber a seus familiares doces oportunidades se fizeres de sua jornada, um caminho de trabalho. Trabalhe em favor do Cristo, trabalhe em favor da caridade, mas acima de tudo trabalhe em favor daqueles que contigo dividem o lar e a jornada.

Os pássaros, a matilha e as abelhas. Família, união e trabalho.
Agradecemos ao Divino Mestre por nos ensinar com tamanha simplicidade. Aproveitamos para nos desculpar pela nossa pequenez. Somos ainda incapazes de fazer a leitura em cada ensinamento que se faz presente.
Eu, junto dos meus saúdo aos seus. Paz e luz.

“Irmã Maria Adelaide.”