” Indignação. ”

( Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas ! Matheus : 23-23. ).

 

Cristo, nunca examinou o campo de seu apostolado, cruzando os braços com ternura doentia.

Numerosos crentes, preferem a filosofia acomodatícia do ” deus faz tudo “, olvidando que devemos fazer o que esteja ao nosso alcance.

Ser cristão, não é dilatar a tolerância com o mal, a começar de nós mesmos.

A indignação contra os prejuízos da alma deve caracterizar os sinceros discípulos do evangelho.

Jesus Cristo, indignou-se contra a hipocrisia de sua época, contra a insegurança dos companheiros, contra os mercadores do templo.

Como protótipo da virtude, o mestre nos ensina indignarmo-nos.

Suas reações nobres verificam-se sempre, quando estavam em jogo os interesses dos outros, o bem estar e a clareza de dever dos semelhantes.

Quando se tratava de sua personalidade divina, que pedia Cristo para si ?

Que disputou para si mesmo no apostolado ?

A voz divina que se levantou com enérgica majestade no templo para exortar os vendilhões era doce e humilde no dia do calvário.

Para os outros trouxe a salvação, o júbilo e a vida, defendendo-lhes o interesse sagrado com energia poderosa, para ele preferiu a cruz e a coroa de espinhos.

Na nossa indignação, desse modo, é sempre útil saber o que precisamos para nós ” e o que desejamos para os outros. ”

Espírito : Emmanuel. Médium : Chico Xavier. Francisco de Paula Candido Xavier.